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quarta-feira, 20 de junho de 2018

TUTORIA CIÊNCIAS CONTÁBEIS








1)Quando os débitos de uma empresa excedem o seu patrimônio bruto, dizemos que a situação líquida é:

a) superavitária
b) ativa
c) nula
d) favorável
e) deficitária

 2) Não corresponde ao conceito de Passivo exigível:

a) capital de terceiros
b) capital alheio
c) débitos da empresa
d) recursos correntes
e) obrigações

3) Não é o mesmo que Capital próprio:
a) bens + direitos - obrigações
b) capital aplicado - capital de terceiros
c) patrimônio bruto - capital alheio
d) recursos não correntes - passivo não circulante
e) capital total à disposição da empresa - capital aplicado

 4) A diferença entre o capital total à disposição da empresa e os recursos não correntes corresponde:
a) ao passivo exigível
b) ao capital de terceiros
c) às exigibilidades a longo prazo
d) ao passivo circulante
e) aos débitos da empresa

Ao levantar o seu Patrimônio, uma empresa apurou os seguintes valores:

·         Bens $23.000
·         Direitos $31.000
·         Obrigações $42.000



5.1) O Ativo da empresa totaliza:
a) $23.000
b) $31.000
c) $42.000
d) $54.000
e) $12.000

5.2) O total do Passivo da empresa é:
a) $54.000
b) $12.000
c) $42.000
d) $30.000
e) $15.000

5.3) O Patrimônio Líquido da empresa importa em:
a) $12.000
b) $36.000
c) $30.000
d) $25.000
e) $41.000

5.4) O Passivo exigível é igual a:
a) $10.000
b) $36.000
c) $42.000
d) $23.000
e) $31.000

5.5) Na elaboração do Balanço Patrimonial da empresa, o Passivo totaliza:
a) $10.000
b) $31.000
c) $42.000
d) $23.000
e) $54.000

 6) Ocorrerá aumento patrimonial de uma empresa, sempre que houver:
a) recebimento de direitos
b) reversão de reservas de lucros
c) aumento do capital social
d) aumento das reservas patrimoniais
e) conversão de debêntures em ações

7) Os seguintes itens representam elementos do patrimônio de uma entidade econômica:
a) Computador e periféricos do escritório da empresa.
b) Conjunto de escritório com mesa e cadeira giratória.
c) Valor referente a uma duplicata a receber de terceiros.
d) Veículo, ano de fabricação 2010.
e) Empréstimos efetuados junto ao banco.
f) Valor referente a uma duplicata emitida por um fornecedor.
g) Estoque de mercadorias para revenda.
h) Valor referente à folha de pagamento de salários da empresa que serão pagos no 5º dia útil do mês seguinte.
i) Valor referente a um adiantamento feito pela empresa a um fornecedor.
j) Valor referente ao ICMS que a empresa deverá recolher no mês seguinte.
k) Móveis e utensílios da empresa.
l) Empréstimos efetuados junto a um sócio da empresa.
m) Valor referente ao FGTS, que deverá ser depositado até o 10º dia útil do mês seguinte.
n) Estoque de material de embalagens da empresa.

1) Quais dos itens acima representam bens da empresa?

2) Quais dos itens acima representam direitos da empresa?



3) Quais dos itens acima representam obrigações da empresa?









Ativos e passivos em pequenas empresas: como calcular?




Ativos, passivos, balanço patrimonial. Para que servem?

Comecemos pelo balanço patrimonial. Trata-se de uma ferramenta que avalia a condição contábil e financeira de uma empresa, ou seja, ela oferece ao gestor os parâmetros necessários para que ele saiba se seu empreendimento está indo bem ou não.
Uma peculiaridade do balanço patrimonial é que ele avalia não somente aquilo que se encontra dentro do caixa da empresa, indo além disso, ou seja, considerando também propriedades, dívidas e valores a receber.
Como consequência disso, é possível ter uma visão bastante ampla da situação econômica da organização.
E onde entram os ativos e passivos nessa história? Bem, analisando de uma maneira ainda superficial, podemos dizer que aquilo que o balanço patrimonial faz é realizar uma auditoria entre o que a empresa possui e o que ela deve, em outras palavras, entre ativos e passivos. Por isso o nome de Balanço Patrimonial, no sentido de balancear o patrimônio.
Esses são os conceitos iniciais sobre o assunto. Compreendendo isso você certamente não terá dificuldades para se aprofundar no tema, o que faremos a seguir.

O que são os ativos?

Ativos são todos os bens e direitos que a empresa possui em um determinado momento. Para entender o que significam ativos é preciso então saber o que de fato pode ser compreendido como um bem e um direito.
Bem: um bem é tudo aquilo que possui valor econômico e que, por isso, pode ser convertido em dinheiro. Assim, podemos apontar como exemplos de bens itens como imóveis, veículos, máquinas, entre outros.
Tecnicamente, os bens podem ser classificados como:
  • móveis: aqueles que podem ser removidos do lugar em que se encontram, sem que haja dano a eles ou ao ambiente. Exemplos: cédulas de dinheiro, veículos, utensílios, máquinas, produtos em estoque, entre outros;
  • imóveis: aqueles que não podem ser removidos do lugar em que se encontram sem que haja destruição ou algum tipo de dano ao ambiente. Neste caso, estamos nos referindo a tudo que, para ser deslocado, deve sofrer algum tipo de prejuízo, seja ele total ou parcial. Como exemplos podemos citar terrenos, edifícios, construções, entre outros;
  • tangíveis: são os bens materiais. São tidos como tangíveis, pois podem ser tocados por serem concretos. São os casos de notas, moedas, carros, casas, entre outros;
  • intangíveis: são os bens imateriais. São tidos como intangíveis, pois não podem ser tocados por não serem concretos. São os casos da marca de uma empresa, por exemplo, ou o ponto comercial em que ela atua, seu website, entre outros.
Direito: já um direito é determinado recurso que uma empresa tem a receber e que, por isso, oferece benefícios para ela, sejam eles no presente ou no futuro. Um direito representa a permissão que essa empresa tem de exigir alguma coisa.
Assim, podemos citar como exemplo o valor que uma loja tem a receber de um cliente quando realiza uma venda a prazo. Neste caso, mesmo que o cliente já possa levar a mercadoria consigo no ato da compra, ele ainda não deve fazer o pagamento, o que significa que a loja tem o direito de receber o valor devido por ele.
Entre os principais exemplos de direitos, podemos citar:
  • duplicatas;
  • salários;
  • aluguéis;
  • contas a receber;
  • títulos.
Um ativo ainda pode ser classificado de duas formas diferentes:
  • ativo circulante: diz respeito a todo e qualquer bem e direito que pode ser consumido ou ainda convertido em dinheiro a curto prazo. O termo “curto prazo” significa que essa conversão pode ser realizada até o final do exercício social seguinte ao da elaboração do Balanço Patrimonial, ou seja, o período de um ano.
    Exemplos de ativos circulantes: dinheiro em caixa, estoques e valores próximos a serem recebidos de contas.
  • ativo não circulante: diz respeito a todo e qualquer bem e dinheiro que a empresa não tem como converter em dinheiro a curto prazo. Neste caso, consideramos o período acima de um ano.
    Exemplo de ativos não circulantes: imóveis, máquinas, móveis, marcas e patentes.

E os passivos?

Neste momento o raciocínio deve estar bastante intuitivo para você. Se um ativo é tudo aquilo que a empresa possui em determinado momento, logo, o passivo será o contrário, ou seja, ele representa as obrigações que a empresa tem, suas dívidas em um determinado momento.
Em outras palavras, tratam-se de dívidas, valores que precisam ser pagos a terceiros.
Ao adquirir um determinado bem a prazo, esse bem passa a fazer parte do patrimônio da empresa no exato momento de sua entrega. Por ter sido realizada a prazo, essa aquisição faz com que a empresa passe a ter uma obrigação com seu fornecedor, obrigação essa que será representada por uma conta a ser paga com o valor do preço desse bem.
Assim, da mesma forma que essa compra faz com que a quantidade de ativos da empresa aumente (através da aquisição do bem), ela faz com que a quantidade de passivos também aumente, pois configurou-se a criação de uma obrigação por parte da empresa.
Exemplos de obrigações:
  • salários a pagar;
  • aluguéis;
  • contas;
  • fornecedores ou duplicatas devidas;
  • tributos em geral.
Dessa forma, assim como acontece como o ativo, o passivo também pode ser dividido entre circulante e não circulante. Confira:
  • passivo circulante: são as contas que a empresa precisa pagar no curto prazo. Assim, podemos citar valores relativos a salários, fornecedores, custos com marketing, alguns empréstimos, entre outros;
  • passivo não circulante: são todas as contas a pagar no longo prazo. Entre elas podemos citar: empréstimos maiores, dividendos e impostos a serem pagos nos próximos exercícios.

O patrimônio de uma empresa

Quando falamos em bens, direitos e obrigações, estamos nos referindo ao patrimônio, que pode ser de uma pessoa ou, como no caso do presente texto, de uma empresa.
Sendo assim, entendemos como patrimônio todo o conjunto que envolve ativos e passivos vinculado a uma organização. Para fins contábeis, analisamos dentro do conceito de patrimônio empresarial somente aquilo que pode ser avaliado em moeda.

Balanço patrimonial

Seguindo o raciocínio apresentado até aqui, podemos então visualizar o Balanço Patrimonial dividindo-o em dois grandes grupos: de um lado o ativo (onde estão o ativo circulante e o ativo não circulante) e de outro lado o passivo (onde estão o passivo circulante e o passivo não circulante).
As diferenças entre eles dizem respeito unicamente ao tempo em que as coisas levam para acontecer. Se no ativo circulante estão bens e direitos que possuem o chamado giro muito rápido, e no ativo não circulante estão bens e direitos que possuem giro mais demorado, no caso do passivo acontece a mesma coisa: passivo circulante é efetivamente uma obrigação rápida, e o passivo não circulante é uma obrigação que leva mais tempo para ser cumprida.
Como explicado anteriormente, o que determina o que deve ser considerado circulante e aquilo que deve ser tido como não circulante é o que ocorre dentro de um período de até doze meses após o fechamento do balanço como de curto prazo.
Ativos circulantes podem ser divididos entre disponibilidades e realizáveis:
  • disponibilidades: neste grupo, podemos considerar elementos como aquilo que está dentro do caixa da empresa, aplicado no banco e aplicações financeiras;
  • realizáveis: neste grupo podem citar com exemplos os estoques, impostos que podem ser recuperados, entre outros.
Já os ativos não circulantes são os realizáveis a longo prazo, como a venda de mercadorias a prazo, em que parte das parcelas será paga após um ano.
Passivos circulantes, por sua vez, são tudo aquilo que exige pagamento rápido, considerando o período de um ano. Neste caso, podemos citar como exemplo de passivos circulantes dívidas junto a fornecedores, obrigações trabalhistas e tributárias, determinadas contas a pagar, além de alguns empréstimos e financiamentos.
Consequentemente, os não circulantes são aqueles que exigem pagamento a longo prazo.

E o Patrimônio Líquido?

Assim como os anteriores, este é um conceito muito simples de ser entendido. Obter o patrimônio líquido é o objetivo do balanço patrimonial. Ele é a diferença entre ativos e passivos na sua empresa.
Para entender como ele funciona, basta considerar tudo o que sua empresa possui, somando dinheiro no banco, mercadorias, imóveis, ou seja, os ativos. Em seguida, considere também os passivos, como vimos, as obrigações da empresa, como fornecedores que precisam ser pagos, os salários dos funcionários, financiamentos, entre outros.
Ao somar tudo o que tem como ativo você obtém um valor em dinheiro. Da mesma forma, se considerar qual seria o valor total de sua dívida se esta fosse convertida em dinheiro, naturalmente você conheceria o valor de tudo aquilo que possui como passivo em sua empresa.
Da diferença entre ativos e passivos o resultado é o patrimônio líquido da sua empresa, que pode ser positivo, caso exista valor em dinheiro resultante dessa operação, ou então negativo, caso a diferença resulte num valor negativo, neste caso, quando as suas dívidas são maiores do que seus bens e direitos.
Na prática, podemos dizer que patrimônio líquido nada mais é do que o dinheiro que você tem à sua disposição no momento em que o balanço patrimonial é realizado.
Explicando de uma outra maneira, podemos dizer que o patrimônio líquido diz respeito aos recursos próprios da entidade. E o que isso representa? Que quando você obtém essa diferença entre ativos e passivos, consegue obter também um importante parâmetro para avaliar se sua empresa tem tido lucro ou prejuízo no período em questão.
A Situação Patrimonial Líquida deve ser compreendida como parte do passivo, ou seja, entre as obrigações que empresa tem, embora contenha uma natureza especial, em que também fazem parte das obrigações elementos como direitos dos sócios, acionistas ou titular em relação ao patrimônio da companhia.
Temos então a representação da riqueza efetiva da empresa, aquilo que sobraria a ela caso tivesse que fechar as portas, resgatar todo o dinheiro que se encontra na forma de ativos e usá-lo para pagar todas as suas dívidas.
Imagine uma empresa que possua um ativo de R$ 50.000,00 e um passivo de R$ 20.000,00. Neste caso, seu patrimônio líquido será de R$ 30.000,00.

Importância do patrimônio líquido na análise sobre o empreendimento

Uma dica interessante é criar o hábito de estar sempre conferindo o patrimônio líquido da empresa, se possível, mensalmente. Isso porque ele oferece a você um importante parâmetro para avaliar o comportamento da companhia ao longo do tempo.
Funciona da seguinte maneira: se em janeiro, por exemplo, o patrimônio líquido apresentar um valor positivo de R$ 5 mil e em fevereiro esse valor positivo for de R$ 6 mil, é possível concluir que, a partir dessa comparação, existe um indicador de saúde financeira de sua empresa, o que significa que, neste caso, a administração está conquistando mais ativos do que passivos no período analisado.
Assim, a longo prazo, você pode contar com um método preciso para medir o progresso de sua empresa mês a mês. Trata-se de um recurso que funciona como um verdadeiro indicador de desempenho.
Principalmente para empreendedores que vivem atarefados e não tem tempo para trabalhar com ferramentas de desempenho, o patrimônio líquido é uma dica interessante. Se você não quer perder tempo analisando ativos, passivos, entre outros, avalie a diferença de resultados do seu balanço patrimonial mês a mês para assim conseguir avaliar com maior precisão a tendência do crescimento de sua empresa.

Como calcular o balanço patrimonial?

Depois de ter conhecido todos esses conceitos, é bem provável que você já tenha deduzido como obter o balanço patrimonial de uma empresa. De fato, como estamos demonstrando desde o início deste texto, definitivamente não se trata de algo complexo. Pelo contrário.
Entretanto, é preciso também saber como trabalhar com o balanço patrimonial de maneira que ele apresente mais do que a diferença entre ativos e passivos.
Para tanto, basta elaborar uma lista de valores que correspondem ao que faz parte do universo de sua empresa. Crie duas colunas, e em cada uma delas coloque uma informação específica. Assim, do lado esquerdo entram as informações relativas ao ativo, com as especificações quantitativas e qualitativas a respeito de bens e direitos da empresa.
Já do lado direito entram as informações relativas ao passivo dessa empresa, em que são informadas as obrigações classificadas em função de sua natureza e quantificação monetária.
Do mesmo lado do passivo, ou seja, do lado direito, você coloca as contas do patrimônio líquido, tais como contas de capital, reserva de lucros e avaliação patrimonial. Como o patrimônio líquido representa a riqueza efetiva da empresa, podemos colocar nesse grupo informações como o valor que foi investido no negócio, os lucros obtidos, reservas de valores, entre outros.
Veja agora as conclusões que podem ser obtidas a respeito da situação de sua empresa a partir da aplicação do Balanço Patrimonial e seus resultados:
  1. Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido:
    Neste caso, estamos diante de uma situação de normalidade da empresa, uma vez que o conjunto de bens e direitos supera o de obrigações.
    A situação encontrada pela organização no período analisado pode ser tida como favorável, positiva ou ainda superavitária.
  2. Ativo = Patrimônio Líquido:
    Aqui, em que o passivo é igual a zero, não existem obrigações que a empresa deva cumprir envolvendo terceiros.
  3. Ativo = Passivo:
    Nesta situação, em que o patrimônio líquido é igual a zero, não há capital próprio, o que indica que o ativo dessa empresa foi financiado com recursos fornecidos por terceiros. Temos então um estado de alerta de dificuldades financeiras. Sendo assim, podemos dizer que se trata de uma situação nula ou compensada.
  4. Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo:
Este resultado indica que a empresa está em estado de insolvência, em que parte das obrigações não terá como ser paga caso a empresa converta todo seu ativo em dinheiro para quitar suas dívidas. Como o Ativo não é suficiente para liquidar as dívidas, a empresa encontra-se em déficit. Sendo assim ela deve aumentar o PL a partir de aumento de capital pelos sócios.
Chamamos essa situação de Passivo a Descoberto, em que a situação é deficitária.

Balanço patrimonial para pequenas empresas

Ainda que esse processo não seja necessariamente complexo é possível que você esteja se perguntando se fazer o balanço patrimonial é realmente importante para uma micro ou pequena empresa.
Não se iluda: ele é fundamental para o crescimento dela.
Um dos motivos é o fato de que a apresentação do Balanço Patrimonial é obrigatória para participação em licitações públicas.
Outro motivo: com o Balanço Patrimonial é possível identificar se sua empresa conta com excesso de recursos imobilizados em ativos fixos, tais como máquinas, móveis ou outros ativos que podem estar consumindo recursos em demasia sem oferecer liquidez para o seu empreendimento.
Além disso, o balanço patrimonial é tido por especialistas como uma das demonstrações financeiras mais importantes da atuação de uma empresa. Com sua análise é possível não somente avaliar se o comportamento periódico é adequado, como também entender toda a configuração patrimonial da entidade.


































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